Erguendo o imponente e imortal escudo, o Sport recebeu o Corinthians na Arena de Pernambuco, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, mostrou o que a vida tem de belo a oferecer à toda nação leonina e venceu a equipe paulista pelo o placar de 1 a 0, com gol do atacante Paulinho Moccelin. Terceira vitória seguida do Maior do Nordeste, que chegou aos 26 pontos e olha a saída do Z-4  cada vez mais próxima.

O jogo da tarde deste sábado [9] tinha um rival de respeito, que vinha em uma super sequência de dez rodadas sem saber o que era perder. Mas a equipe paulista, mais do que ninguém, sabe qual o peso e o volume do rugido do Leão jogando no Recife. Linhas baixas, postura defensiva e muito respeito ao time rubro-negro, que também entrou em campo vindo em uma crescente e demonstrou continuar nela no duelo de hoje. Diante de um muito técnico e quase sem erros com a bola Corinthians, era preciso ter qualidade nos momentos com posse e também nos momentos sem ela.

Quatro jogadores que atuaram em Copas do Mundo no time deles, seis jogadores da base rubro-negra do nosso lado. A experiência diante da juventude. Mas, como em outros casos, até na história mística do Sport, o DNA aguerrido, de bravura, coragem e orgulho vívido ao escudo carregado no peito fizeram a diferença. Marcação forte, time veloz e ofensivo. O DNA do Leão que era contido na escalação, foi visto ainda mais dentro de campo.

Camisa pesada, embalada e com o grito de uma torcida que apoiou os 90 minutos, não tinha como o resultado ser diferente. Cada lance, cada dividida ganha e cada ataque rubro-negro deixavam uma sensação de que o gol estava próximo. Aconteceu com Sabino, mas foi anulado por impedimento de Thyere, que nem tocou na bola, mas interferiu na visão do goleiro Cássio. Poderia ter acontecido na magia de Gustavo, que em lindos lances terminou finalizando para fora. Poderia ter sido também duas vezes com Mikael: na primeira, milagre do próprio Cássio. Na segunda, corte desconcertante no zagueiro, mas chute triscando o travessão direito.

Defensivamente, e isso é válido mencionar mais uma vez, o time rubro-negro teve uma solidez impecável. A torcida até pôde ter sofrido, mas o time não. Nas raras vezes que a bola foi na meta, Maílson esteve lá e segurou. O brilhante jogo coletivo merecia os três pontos. Merecia o grito definitivo de gol. Vendido caro, depois de muita negociação com um adversário teimoso, ele enfim saiu! Trellez para Marcão, Marcão para Mikael, Mikael para Marcão. Drible do volante rubro-negro e passe para Mocellin. Corte no zagueiro e bola à feição em sua perna boa. Chute lindo, milimétrico, que morreu na lateral esquerda da rede.

Há pouco tempo, o barulho da rede balançando entregaria o resultado do lance. Mas, de volta ao lado do time, a torcida fez o resto em um grito ouvido até agora. 2.500 pessoas que pareciam a capacidade inteira da Arena de Pernambuco, que tremeu, balançou, mas assim feito o Leão suportou até o fim. 1 a 0 para o Maior do Nordeste cravado no resultado final e uma grande e merecida vitória. Caracterizada completamente com o nosso DNA!

Jogando uma final por rodada, a próxima decisão do Sport será na noite da próxima quinta-feira, em Cuiabá, contra o time local.