Com foco no Campeonato Pernambucano, o técnico Milton Cruz segue trabalhando forte com o elenco e vai moldando a equipe rubro-negra. O Leão estreia contra o Flamengo de Arcoverde, no próximo dia 19, às 16h, na Ilha do Retiro. Para este início de temporada, o comandante leonino pretende contar com os atletas que estão há mais tempo no Clube, revelando que o time base para iniciar o Estadual é basicamente o que ele vem montando nos treinamentos.

“Ainda é um time em formação. É possível que cheguem jogadores que estão treinando e em pré-temporada em algum clube. De repente a gente consiga mudar algumas coisas, mas a base é essa aí mesmo. Estamos procurando colocar jogadores que estão há mais tempo no Clube. E os jogadores que chegarem agora, teremos um tempo maior para trabalhar. Estamos fazendo uma mescla, e observando quem está melhor fisicamente para começar nossa caminhada. Sabemos das dificuldades do Pernambucano, mas vamos em busca do nosso objetivo”, disse o treinador, que pontuou o esforço da diretoria do Sport para realizar contratações e reforçar a equipe.

“A diretoria tem feito um esforço muito grande para montar um time antes de começar o campeonato, mas sabemos das dificuldades. Começamos atrasados na montagem do elenco por conta da eleição, mas eu acho que os jogadores que estão aí formam um time que dá para começar o Estadual e, na sequência, vamos remontando, se necessário. O mercado não tá fácil e pela maneira que o Clube quer fazer a montagem, com redução de salário, estamos trabalhando em cima do que estamos precisando. A gente tá no mercado, junto com a diretoria, fazendo um esforço pra ter um time forte no Pernambucano, já visando também a Copa do Brasil e o Brasileiro”, completou.

Por fim, Milton Cruz falou sobre as categorias de base e como pretende usar os pratas da casa na formação do plantel rubro-negro. “A Base é muito importante. Sempre tem que trabalhar bem a Base para fazer bons jogadores e colocá-los na equipe (profissional). O mercado está difícil, os atletas não são baratos. E nem sempre é um jogador de nome que vai resolver. Às vezes o clube sofre porque não olha a Base com o carinho que deve ter. É difícil dar sequência para um prata da casa, o torcedor cobra, mas tem que ter coragem para colocar. Tem que saber o momento, para não queimar o atleta que pode ter um futuro promissor. Temos experiência com isso no São Paulo, Figueirense, Náutico… Aqui tem bons meninos, mas temos que tomar cuidado”, concluiu.